Violação de direitos humanos é discutida com bispo da Prelazia do Marajó
Belém, 04/12/2014 – Violações de direitos humanos sofridas pela população do Arquipélago do Marajó, no Pará, foram debatidas em reunião entre o bispo da Prelazia do Marajó, dom José Luís Azcona Hermoso, e o defensor público federal-chefe em Belém, Cláudio Luiz dos Santos.
O defensor-chefe falou sobre a atuação da Defensoria Pública da União (DPU), principalmente em situações que envolvem proteção desses direitos. “A omissão do Estado é gritante frente às graves violações dos direitos humanos de que são vítimas os ribeirinhos marajoaras”.
Por sua vez, o bispo ressaltou que o Marajó corresponde a uma realidade atípica dentro do Brasil, pois ali ocorre contínua violação dos cinco primeiros artigos da Constituição de 1988, pelo menos. “Trata-se do arquipélago do abandono”, disse dom José Luís. A seu ver, a situação no Marajó é tão desesperadora que coloca em risco a própria continuação da sociedade que ali vive.
Diante do problema, o bispo declarou que não vê alternativa senão acionar a Organização das Nações Unidas (ONU) para intervir na área. Após discussões e relatos, dom José Luís declarou apoio à proposta da DPU de combate à violação de direitos humanos na região.
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União
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